(VÍDEO) André Villas-Boas fez uma revelação que está a dar que falar no universo portista

André Villas-Boas revelou que o FC Porto esteve em risco de colapsar financeiramente na transição entre presidências e assegurou que muitas das medidas tomadas evitaram consequências mais graves para o clube.
«Algumas das operações que fizemos salvaram o clube e mantiveram-no como clube de sócios. Caso contrário, provavelmente teria sido vendido a um fundo de investimento ou a um fundo privado», afirmou o presidente portista, durante uma conversa com Michele Montesi num evento da Columbia Business School, agora divulgada na íntegra.
Villas-Boas recordou o cenário com que se deparou quando chegou à presidência: «Quando entrámos só tínhamos 8 mil euros em todas as contas e tínhamos duas semanas para apagar 12 milhões de euros. Conseguimos 15 milhões por empréstimos, através de papéis comerciais. Salvaram as nossas operações nessa altura e permitiram-nos investir um bocado na equipa».
O dirigente sublinhou ainda o peso do legado de Pinto da Costa, mas justificou a necessidade de mudança: «Senti que era tempo de modernizar o clube, levá-lo a outro nível e continuar a expansão internacional, ganhando títulos, claro, com uma equipa competitiva».
Com a maioria dos problemas financeiros resolvidos, Villas-Boas acredita que o clube está em melhores condições para encarar o futuro: «Finalmente temos as condições financeiras para investir no mercado, porque conseguimos resolver a maior parte dos problemas financeiros».
Por fim, defendeu a limitação de mandatos à frente do clube: «Queremos estabelecer um limite de três mandatos, ou seja, um total de 12 anos, o que segue as práticas comuns em qualquer ambiente político saudável. Para isso, teremos de levar o tema a Assembleia Geral e alterar os estatutos».