O jornal espanhol ‘Marca’ reporta este sábado que a próxima reunião do International Football Association Board (IFAB), marcada para o início de 2024, pode aprovar novas regras no futebol, com algumas delas potencialmente entrando em vigor na temporada 2024/25.

As propostas em discussão incluem expulsões temporárias, penalizações para jogadores que se aproximem do árbitro (exceto o capitão) e a possível implementação da ‘Lei Wenger’ no fora de jogo, permitindo que o avançado esteja à frente do defesa, desde que a última parte do seu corpo esteja em contato com o rival.

“Com o VAR a detetar infrações mínimas, beneficiar o atacante em caso de dúvida desapareceu – e isso tem uma razão de ser. Queremos uma regra que seja justa. Se um jogador está três centímetros fora de jogo na construção de uma jogada e muitas coisas acontecem até ser marcado um golo, é justo anular esse golo? Se um marcador está dois centímetros fora de jogo porque tem ombros mais largos do que o adversário, teve realmente a vantagem do fora de jogo para marcar? Acho que todos concordamos que não é o caso. É por isso que estamos a testar aquilo a que chamamos ‘regra da luz do dia’ para o fora de jogo, o que significa que teria de haver um determinado espaço entre os jogadores para que uma posição fosse considerada fora de jogo. Isto seria também uma evolução. Antes, um atacante tinha de estar atrás dos adversários, depois passou a ter que estar em linha e agora estamos a considerar mudar para que só haja fora de jogo se alguma parte do corpo com a qual pode marcar um golo estiver à frente do penúltimo defesa.”, explicou o antigo treinador do Arsenal.

Os resultados dos testes, conforme detalhado pelo jornal ‘Marca’, têm sido positivos, favorecendo o futebol ofensivo e melhorando o espetáculo.

Outra consideração é a implementação de expulsões temporárias, uma medida testada em escalões de formação, veteranos e futebol adaptado. Estas expulsões têm uma duração entre 10 e 15 por cento do tempo de jogo, destinando-se a dissuadir comportamentos inadequados em campo.

A gestão do tempo de jogo é uma preocupação adicional, e embora a opção de parar o cronómetro tenha sido descartada, o IFAB está em busca de uma fórmula eficaz nesse sentido.