Rui Santos arrasou por completo Francisco J Marques “o condenado jota”
Rui Santos fez uma extensa publicação na sua página do Instagram para expressar uma crítica severa a Francisco J. Marques.
O comentarista começa por revelar que o diretor de comunicação do FC Porto defendeu a sua exclusão do mundo do futebol. Rui Santos interpreta essa posição como um ato de desespero por parte de J. Marques, já que ele não consegue controlá-lo nem influenciá-lo. O comentarista menciona o caso dos emails, chamando o funcionário do FC Porto de condenado e afirmando que, se não fosse pela pena suspensa, ele estaria na prisão.
Rui Santos também destaca que não concorda com a narrativa de que Lisboa é contra a descentralização, argumentando que esse discurso apenas serve para espalhar ódio e divisão.
Publicação na íntegra:
“Disseram-me que o condenado “Jota” Marques disse ontem publicamente que “o Rui Santos devia ser expurgado do futebol”.
Tenho como hábito não responder a tudo o que me envolve, mas as acusações que têm vindo deste sector são de uma gravidade tamanha que me obriga, neste espaço, a exercer o direito de resposta.
Se o “Jota” Marques me quer expurgar (com base em mentiras e invenções) significa: 1) que não me controla e por isso entra em desespero porque o seu trabalho é controlar e fazer contra-informação; 2) se se mostra desesperado – e não pode ser apenas pelas condenações em tribunal, uma vez que só o facto de ter a pena suspensa o poupa de estar atrás das grades – é porque estou a fazer bem o meu trabalho.
Eu tenho imenso respeito pela instituição FC Porto, conheço muitos portistas com P grande, tenho na memória inúmeras situações de coexistência profissional com gente que me habituei a admirar, mas sou incapaz de esconder ou pactuar com aqueles que desvalorizam a narrativa segundo a qual os “mouros” (de Lisboa) são o cancro da sociedade, alegadamente porque são contra a descentralização.
Não.
Sou a favor da descentralização, mas sou a favor de um País coeso (com respeito pelas diferenças); não sou a favor de uma “nova centralização”, musculada, com o mais profundo desprezo pelas liberdades.
Felizmente, os portistas já perceberam o logro e o FC Porto, como grande clube que é, está a fazer o seu caminho.
Respeitando-se a si próprio, vai merecer o respeito de todos.
Enquanto houver apelos ao ódio, às ameaças e ao divisionismo haverá sempre quem tenha a coragem de discordar.
É evidente que fazem tudo para tentar silenciar as vozes críticas e aqueles que não conseguem capturar (mais trabalho para os advogados…) mas continuo a acreditar nas autoridades e naqueles que ainda prezam os valores mais nobres da vida e da democracia.
Por um futebol limpo!
Por um futebol inclusivo.
Por um futebol que não seja dominado pelos mentirosos, pelas ameaças e pelo ódio.
Expurgar do futebol?
Se eu mandasse…”
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