O Benfica está a preparar uma queixa formal que será remetida à UEFA, FIFA e ao International Board, na sequência da final da Taça de Portugal, disputada a 25 de maio frente ao Sporting. Os encarnados contestam a “ilícita aplicação do protocolo VAR” durante o encontro, considerando que o sucedido comprometeu a verdade desportiva.

Para avançar com este processo, o clube da Luz contratou o escritório espanhol Senn, Ferrero, Asociados Sports & Entertainment, especializado em direito desportivo e com presença internacional, incluindo escritórios em Madrid, Bilbau, Cidade do México, Monterrey e Santiago do Chile. Segundo o Record, entre os responsáveis benfiquistas há confiança de que esta participação poderá impulsionar mudanças no futebol português, sublinhando o entusiasmo demonstrado pelos advogados ao aceitarem o caso.

O processo surge no seguimento de lances polémicos no dérbi do Jamor, nomeadamente uma alegada agressão de Matheus Reis a Belotti junto à bandeirola de canto, e outra de Maxi Araújo. O Benfica já havia apresentado queixa ao Conselho de Disciplina da FPF contra Matheus Reis, Maxi Araújo, Quenda, Gyökeres e Hjulmand — embora os dois últimos não tenham sido alvos de sanção.

Esta queixa internacional surge também após o clube anunciar, em comunicado, a intenção de impedir que o Estádio da Luz receba jogos da Seleção Nacional enquanto não forem tomadas medidas que garantam a integridade das competições.

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