André Villas-Boas tornou-se presidente do FC Porto depois de investir mais de 500 mil euros na sua campanha eleitoral, revelou a revista ‘Sábado’ na semana passada. Apesar do esforço financeiro significativo, a candidatura obteve uma vitória esmagadora com 80,2% dos votos. Villas-Boas descreveu o resultado como “um ato de loucura absurdo”. No entanto, surge a questão: o que isso significa em termos financeiros para ele?

Embora Villas-Boas ainda não tenha revelado publicamente o seu património, é sabido que ele foi um dos treinadores mais bem pagos do mundo. No entanto, ele renunciou a certos contratos devido a questões éticas, como no caso do Shanghai SIPG, onde ganhava 12 milhões de euros por ano, mas considerava o clube muito corrupto.

Além disso, ao longo da sua carreira, acumulou somas consideráveis em diferentes clubes. Estima-se que tenha recebido 12 milhões de libras (cerca de 14 milhões de euros) do Chelsea e quatro milhões de libras (cerca de 4,6 milhões de euros) do Tottenham Hotspur. No Zenit de São Petersburgo, o seu salário anual foi reportado como sendo de 7,5 milhões de libras (aproximadamente 8,7 milhões de euros), enquanto no Marselha recebeu cerca de 6,35 milhões de libras por ano (aproximadamente 7,4 milhões de euros).

Apesar da sua fortuna acumulada, há indícios de que, enquanto presidente do FC Porto, Villas-Boas pode renunciar ao seu salário, demonstrando um compromisso financeiro e ético com o clube.