Pedro Chagas Freitas defendeu Cristiano Ronaldo a após críticas por ter faltado ao funeral de Diogo Jota

O último adeus a Diogo Jota e André Silva teve lugar na manhã de sábado, 5 de julho, pelas 10 horas, na Igreja Matriz de Gondomar. Familiares, amigos e diversas figuras do universo futebolístico reuniram-se para prestar homenagem aos dois jogadores, falecidos num trágico acidente de viação em Espanha.
Entre os presentes estavam nomes conhecidos do desporto nacional, mas a ausência de Cristiano Ronaldo gerou divisões nas redes sociais. O escritor Pedro Chagas Freitas, através do Instagram, saiu em defesa do internacional português, apelando à compreensão:
“Cristiano Ronaldo não esteve no funeral. Entendo. Respeito. Um abraço para ele. A sua presença transformaria o momento num circo de dor ainda maior. Um funeral não é um palco. A dor não se exibe”, escreveu.
Chagas Freitas prosseguiu, sublinhando que cada pessoa lida com o sofrimento à sua maneira e que não se deve julgar quem opta por se resguardar:
“Todos carregamos fantasmas e lutas interiores. Criticar esta decisão é ignorar isso. Respeitar a dor também passa por aceitar a forma como cada um a enfrenta. Não manchem a saudade com ódio.”
Diogo Jota, de 28 anos, jogava no Liverpool FC, onde conquistou vários títulos, incluindo uma Premier League e duas Taças da Liga. Representou Portugal em 49 ocasiões, tendo vencido duas edições da Liga das Nações. Casado com Rute Cardoso desde 22 de junho, com quem tinha três filhos, o jogador vivia uma fase feliz da sua vida pessoal.
André Silva, com 25 anos, era jogador do FC Penafiel. Ambos perderam a vida na madrugada de quinta-feira, 3 de julho, após um violento acidente na autoestrada A-52, em Zamora, Espanha.