Depois de terminar a temporada em grande estilo, com um golo na final da Taça de Portugal contra o SC Braga, a avaliação de Otávio aumentou consideravelmente desde março.

De acordo com o Transfermarkt, o seu valor de mercado subiu de 30 para 35 milhões de euros. A valorização do meio-campista do FC Porto foi tão evidente que nas últimas semanas o Nápoles e o Inter de Milão entraram em contacto com o seu empresário, Israel Oliveira. Inclusive, o empresário viajou para a Itália para ouvir as propostas dos dois clubes italianos.

Segundo informações obtidas pelo jornal A BOLA, a Inter de Milão parece estar em vantagem sobre o Nápoles, a ponto de estarem dispostos a pagar os 40 milhões de euros estipulados no contrato do jogador até o próximo dia 15 de julho. Vale ressaltar que, a partir dessa data, o valor aumenta para 60 milhões de euros. Em outras palavras, o finalista da Liga dos Campeões deseja aproveitar esse “desconto” para fazer uma oferta forte por um dos jogadores mais influentes do FC Porto nas últimas seis temporadas, período que coincide com a chegada de Sérgio Conceição ao clube azul e branco.

O nome do médio dos Dragões está em alta e uma possível saída não pode ser descartada, desde que os interesses económicos do FC Porto sejam protegidos. No entanto, há um pequeno contratempo que prejudicaria consideravelmente a SAD azul e branca, além do aspecto desportivo, caso o jogador seja vendido até o dia 15 de julho. A questão é que o FC Porto detém apenas 67,5% dos direitos econômicos de Otávio, sendo o restante pertencente ao banco BMG.

Isso significa que, no momento de uma venda, o FC Porto só terá direito a 27 milhões de euros, enquanto os 13 milhões restantes pertencem ao parceiro brasileiro da SAD, presidida por Pinto da Costa.