Os candidatos à presidência do Benfica com Rui Costa cada vez mais pressionado

Com as eleições no Benfica marcadas para outubro e a contestação à liderança de Rui Costa a crescer — especialmente após as derrotas frente ao Sporting nas finais nacionais — vários nomes já assumiram a intenção de se candidatar à presidência dos encarnados.
Até agora, há quatro candidaturas formalizadas e uma intenção pública de avançar:
João Noronha Lopes
Candidato derrotado nas eleições de 2020, regressa com ambições renovadas. Ex-líder da McDonald’s Portugal e fundador da cadeia Vira Frangos, Noronha Lopes é atualmente CEO da PB Consulting e tem cargos em várias empresas internacionais. A sua candidatura será oficializada a 5 de junho e tem criticado fortemente a atual direção, considerando a final da Taça de Portugal “uma vergonha”.
João Diogo Manteigas
Primeiro a formalizar candidatura. Advogado de 42 anos, quer um Benfica competitivo em todas as modalidades, com foco no futebol. Apresenta-se como alguém que pretende liderar com “emoção, paixão e competência”, colocando os interesses do clube em primeiro lugar.
Martim Mayer
Neto do histórico presidente Duarte Borges Coutinho, tem ligações antigas ao clube como ex-tenista e antigo membro de listas eleitorais. Afirma querer recuperar a identidade e cultura do Benfica, trabalhando com competência para inverter o atual rumo.
Mauro Xavier
Comentador desportivo e gestor, deverá oficializar a candidatura entre julho e agosto. Já afirmou que só avança se sentir que pode contribuir para “um Benfica mais vitorioso”. Lançou recentemente um livro sobre o futuro do clube e admite estar preparado para o desafio.
Paulo Parreira
Sócio e adepto conhecido, confirmou a sua intenção de concorrer através do podcast Visão Vermelha. Crítico da gestão de Rui Costa, afirmou que não quer morrer sem ver o Benfica vencer a Liga dos Campeões e acusou o atual presidente de não confiar em si próprio.
Rui Costa sob pressão
O atual presidente ainda não confirmou se se recandidata. A pressão aumenta, com críticas de antigos dirigentes como Gaspar Ramos, que defende eleições antecipadas e a demissão da atual direção, acusando o círculo próximo de Rui Costa de querer prolongar a sua permanência no poder.