Manchester United quebrou uma regra para satisfazer Rúben Amorim

O CEO dos red devils, Omar Berrada, foi forçado a abdicar da sua habitual contenção orçamental para corresponder às exigências de Rúben Amorim, após uma época desastrosa que deixou o clube num histórico 15.º lugar na Premier League.
Contratado ao Sporting em novembro de 2024, o técnico português pediu uma profunda reformulação no plantel. Apesar de um início de pré-temporada discreto — com um empate frente ao Leeds —, os reforços começaram a chegar: Matheus Cunha, por 75 milhões de euros ao Wolverhampton, e Diego León, do Cerro Porteño, por quatro milhões. O próximo poderá ser Bryan Mbeumo, do Brentford, num negócio que poderá chegar aos 80 milhões de euros, depois de uma longa resistência do Manchester United em ultrapassar os 63 milhões inicialmente propostos.
Omar Berrada, que no Manchester City era conhecido por nunca exceder limites orçamentais, vê-se agora obrigado a rever essa postura em Old Trafford, algo que antes evitava, mesmo quando Guardiola pedia jogadores de topo. A quebra dessa “regra de ouro” reflete a pressão para devolver o clube à elite do futebol inglês sob o comando de Amorim.