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Iturralde González comentou agressão de Di Maria a Pote “é vermelho claríssimo”

por Futebol Divertido em Notícias

O antigo árbitro internacional espanhol, Iturralde González, analisou para o jornal Record os três casos mais controversos do último dérbi entre Sporting e Benfica, que terminou com a vitória do Sporting por 2-1, válido pela 28ª jornada da Liga Betclic e arbitrado por Artur Soares Dias.

Sobre o lance de Di Maria com Pote: “É uma agressão, um cartão vermelho claro. O jogador do Sporting coloca-se à frente e o Di María vai e bate-lhe com o corpo, dá-lhe um encontrão, mas não é nada. Mas com o braço esquerdo dá-lhe um murro e toca na cara. É vermelho direto. O regulamento é muito claro, quando há este tipo de golpes, têm de ser sempre para vermelho. Se não fizesse aquele gesto não era nada, mas é cartão vermelho claro. Há jogadas e ações que são de árbitro e não de VAR, pois o VAR só age para o erro claro, óbvio e manifesto. Nesta jogada, é um erro claro, óbvio e manifesto do árbitro que não vê. E o VAR está lá para isso, tinha de ter agido e avisado para ver a jogada. É um vermelho claríssimo e o VAR tinha de ter entrado.”

Possível expulsão de Hjulmand: “O único motivo para dar cartão é por ser um ataque prometedor, porque a ação em si é de futebol, não há nada mais. A questão é se é um ataque prometedor. Para mim há um ataque prometedor, porque já vai para a área, o jogador do Sporting não quer disputar a bola, a única coisa que quer é obstruir. Para mim, por ser um ataque prometedor, não pela ação, é cartão amarelo. E aqui, o que mais se quer para que seja um ataque prometedor? Está perto área, vem a correndo, a ação é sem querer jogar a bola, a única coisa que quer é derrubá-lo. Segundo amarelo por ataque prometedor.”

Possível penálti para o Sporting por falta de Bah sobre Daniel Bragança: “Há contato, vai ao chão, vai em disputa da bola e para mim é uma jogada de árbitro, não uma onde o VAR pode entrar. Se fixarmos uma coisa, é curioso porque, geralmente, quando há uma ação há reação imediata. O jogador que recebe o golpe, porque há contacto, está claro, não se queixa quando o recebe, só quando vê que não pode disputar a bola e atira-se ao chão. Não é uma jogada de ação/reação. O avançado quando nota o contacto atira-se ao chão. Para mim não é suficiente para VAR, é das jogadas que o árbitro, se vê em direto, apita o penálti e como há um contato, não pode dizer nada. Mas o jogador tarda em dar conta que foi tocado. Eu não apitaria penálti, não vejo o suficiente para isso.”

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