Especialistas em arbitragem dão nota positiva a Luís Godinho na final da Taça de Portugal

Os antigos árbitros ouvidos pelos jornais *O Jogo* e *A Bola* avaliaram de forma globalmente positiva a arbitragem de Luís Godinho na final da Taça de Portugal, entre Sporting e Benfica (3-1 após prolongamento), contrariando assim as críticas feitas pelos encarnados.
Apesar das duras palavras de Bruno Lage, que defendeu que Hjulmand e Matheus Reis deviam ter sido expulsos, e de Rui Costa, que acusou o árbitro de ter ultrapassado “todos os limites”, os especialistas foram mais comedidos nas análises.
Jorge Coroado considerou que o toque de Matheus Reis na cabeça de Belotti foi “fortuito” e defendeu a decisão de não o expulsar. José Leirós viu no lance uma ação “negligente”, considerando que ficou por mostrar o segundo cartão amarelo ao jogador do Sporting. Fortunato Azevedo classificou o pisão como “grosseiro” e afirmou que devia ter havido intervenção do VAR. Já Pedro Henriques foi mais assertivo, dizendo que houve “conduta violenta” e que “faltou claramente a intervenção do VAR”.
Apesar destas divergências em lances específicos, a arbitragem foi no geral bem avaliada: Coroado destacou que a atuação “não perturbou” o jogo, Leirós falou numa arbitragem “excelente”, e Azevedo valorizou o papel do VAR, sobretudo nas decisões como o penálti revertido e o golo anulado. Pedro Henriques também elogiou a atuação do VAR em momentos-chave.