De acordo com informações obtidas pelo jornal A BOLA, o Chelsea, que consultou o agente de André Onana, do Inter, há duas semanas, não retirou o nome de Diogo Costa da lista de opções. O clube considera-o um dos principais guarda-redes da Europa, com habilidades que o colocam entre os melhores também na Premier League. Nesse sentido, o Chelsea está a estudar uma fórmula que atenda ao desejo da direção do Porto de receber os €75 milhões por Diogo Costa, sem comprometer o equilíbrio financeiro que os ingleses também precisam de respeitar.

A ideia seria pagar esse valor em três parcelas: €25 milhões imediatamente e as duas parcelas restantes em prazos estabelecidos contratualmente. Na temporada passada, o PSG tentou um modelo de negócio semelhante com Vitinha, mas esbarrou na inflexibilidade do FC Porto. Pinto da Costa foi claro ao exigir o pagamento integral dos €40 milhões da cláusula do médio, e os parisienses acabaram por ceder às exigências do presidente do FC Porto, pagando €41,525 milhões.

O valor excedente, €1,525 milhões, corresponde aos juros do factoring, uma operação financeira que permitiu ao PSG pagar o passe de Vitinha de uma só vez. Na época, o médio gerou a maior valorização da história do FC Porto, €35,476 milhões, após deduzir as despesas de €4 milhões referentes à intermediação do negócio.

Além disso, a transferência de Vitinha, juntamente com as vendas dos direitos económicos de Luis Díaz (para o Liverpool), Fábio Vieira (para o Arsenal) e Corona (para o Sevilla), gerou mais-valias de €90,526 milhões no exercício de 2021/22 da direção desportiva, que encerrou com um lucro de €20.765 milhões.

O Chelsea tem o guarda-redes mais caro da história do futebol na sua equipa. Kepa foi adquirido ao Athletic Bilbao por €80 milhões em 2018. No entanto, o espanhol só se estabeleceu como titular nos dois primeiros anos no clube londrino e na temporada passada. Entre 2020 e 2022, foi reserva. O Chelsea procura fortalecer a disputa na posição de guarda-redes e vê em Diogo Costa uma boa solução.