Bernardo Silva esteve presente nas cerimónias fúnebres de Diogo Jota e do seu irmão André Silva, este sábado, em Gondomar, e prestou uma sentida homenagem ao amigo de longa data.

Em declarações à TVI, o médio do Manchester City afirmou que Diogo Jota “nunca será esquecido” na Seleção Nacional, e que o número 20, usado por ambos nos respetivos clubes, passou a ter um significado ainda mais profundo: “O número 20 já era especial e agora será ainda mais.”

Visivelmente emocionado, Bernardo recordou a ligação próxima que mantinha com Jota: “Não consigo sequer imaginar a dor da família, da Rute, dos filhos, dos pais. (…) Era um grande amigo de todos nós. A carreira dele fala por si, sem ter feito formação nos grandes, trilhou um caminho difícil com paixão, vontade e garra. Como pessoa, ficará para sempre nos nossos corações. Estará presente em cada pequeno-almoço, jantar, jogo de PlayStation ou de cartas na Seleção.”

Bernardo sublinhou o impacto humano de Jota no grupo da Seleção: “Era uma pessoa simples, sem filtros. Até era engraçado quando se chateava, porque era muito direto. É um momento muito triste para todos.”

Por fim, o médio lembrou a relação próxima que os unia, dentro e fora dos relvados: “Fomos rivais e colegas durante muitos anos. Foi ao meu casamento, infelizmente não consegui ir ao dele por estar no Mundial de Clubes. É uma família que ficará sempre connosco e que vamos tentar preservar.”

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