As declarações de César Peixoto após a derrota do Gil Vicente frente ao Sporting

Após a derrota frente ao Sporting por 2-1, César Peixoto analisou a exibição do Gil Vicente e deixou elogios à sua equipa, sublinhando que os golos sofridos resultaram de lances fortuitos: “Dar os parabéns ao Sporting, em primeiro que tudo. Fizemos aqui um grande jogo. Sabíamos que o Sporting ia querer estar sempre em cima de jogo, mas na primeira parte teve muita dificuldade em encontrar espaços. Tivemos um golo numa primeira parte onde conseguimos jogar. Na segunda parte o Sporting carregou e já sabíamos, mas não criou uma grande oportunidade. O Marvin teve cãibras e por isso fomos obrigados a mudar a estrutura. A equipa estava compacta e coesa. O Sporting estava ansioso e nós tranquilos e organizados. Faltou-nos também alguma qualidade para sair na segunda parte, mérito do Sporting. Tenho um orgulho enorme em ser treinador destes jogadores. O Sporting faz golos em duas carambolas, em dois ressaltos. Tiveram a estrelinha do jogo. Batemo-nos contra uma grande equipa, que tem que ganhar e não tem a questão do relaxamento”
Sobre a forma como preparou a equipa para travar Viktor Gyökeres, o técnico explicou: “O Marvin acaba por ter cãibras e acreditámos no Diogo, que até faz anos hoje. Para parar o Gyökeres tinha que ser coletivamente e foi isso que acabou por acontecer, interpretaram muito bem. Nunca nos criou uma oportunidade clara de jogo. Faltou-nos sorte no final do jogo”
Por fim, falou sobre o futuro do Gil Vicente e o objetivo até ao fim da temporada: “Eu queria chegar aos 40 pontos. Vamos encarar os jogos para isso. Temos que ser ambiciosos. Foi uma época desgastante para mim e para a minha equipa técnica. Vamos preparar o futuro e criar um ADN no clube. O clube deu um passo em frente. Jogou contra o Sporting sem receio. Este é o ADN que queremos para esta equipa. O Fujimoto no último treino sentiu um toque no joelho e no aquecimento sentiu dores”