Luís Filipe Vieira respondeu oficialmente ao processo de inquérito que lhe foi instaurado pelo Benfica, rejeitando ser transformado num «argumento expiatório» dos recentes insucessos do clube. O ex-presidente dos encarnados manifestou-se «incrédulo» e «indignado» com a situação, sublinhando os mais de 20 anos de dedicação e conquistas ao serviço do emblema da Luz.

No comunicado enviado à agência Lusa, Vieira criticou duramente a atual Direção, acusando-a de procurar desviar atenções: «Não permitirei que o meu nome seja usado como bode expiatório de fracassos desportivos, perdas patrimoniais e quebra de credibilidade que caracterizam esta Direção em fim de mandato».

O antigo dirigente defendeu o seu legado, recordando que devolveu ao clube a «respeitabilidade financeira, institucional e desportiva», contrastando com o atual cenário e com a existência deste inquérito, que considera «injusto» e «ilegal». Aponta ainda a ausência de qualquer questionamento ao longo de mais de cinco anos sobre os factos em causa.

Vieira vai mais longe, acusando o processo de ser «uma fuga para a frente» e levantando questões sobre os seus verdadeiros promotores e sobre o eventual envolvimento de outros órgãos sociais do clube.

Conclui garantindo que irá defender o seu nome e o seu passado associativo, e que pedirá esclarecimentos formais aos presidentes do Conselho Fiscal, da Direção e da Mesa da Assembleia Geral para apurar a origem e a legalidade do processo em curso.

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